Com o Carlos Urbim no lançamento de PoA |
Urbim me escreveu assim:
Que bela estréia! Bem-vinda. Tua primeira antologia de poemas é profunda e ousada, elegante e moleca, faz rir e chorar na medida exata, enxuta, necessária, libertadora.
Disse para Maria Carpi e repito: melhor livro do ano.
Bitols, você é cin. Até meu nascimento foi uma mentira. Para onde vai o tempo senão para dentro. Mais máfia que família. Um bebê famoso pelo silêncio. Inaugurei o piche com a pele. Só a música me enxerga. Não dei vexame na infância. Gente que partiu de mim gente que mandei embora. É a aveia que engrossa o magro leite da minha mãe. Eu mentia ainda está quente ainda está quente. Meu vestido de baile foi o lençol. Meu cachorro morreu de paternidade. Joguei-me no rio e não tentei nadar. Ainda me esperam como nenhum homem me esperou. Queria virar sereia. A mãe era da casa. O último beijo a gente também não esquece.
Nem precisa ir até o fim: gosto de todo o livro.
Beijão
E no próximo email ele colocou um porém delicioso:
Bandoleiro, fora da lei, grafei estréia com acento agudo. Azar fesquinho do acordo em vigor: tua estréia no restô francês, com direito a foto de leitor embasbacado, entre móveis nobres, numa tarde tíbia, deve ser com acento! Pronto. Falei.
__________________________________________________________
Ficou com vontade de ler Constantina?
Pede em http://visiteedith.com
Pede na Livraria Cultura
ou compra o e-book: http://www.gatosabido.com.br/ebook-download/160325/cinthya-verri-constantina.html
Curte a página no FB: http://facebook.com/constantinaolivro
e acompanhe as novidades e os próximos lançamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário