terça-feira, 22 de maio de 2012

Carlos Urbim fala de Constantina


Com o Carlos Urbim no lançamento de PoA

Urbim me escreveu assim: 

Que bela estréia! Bem-vinda. Tua primeira antologia de poemas é profunda e ousada, elegante e moleca, faz rir e chorar na medida exata, enxuta, necessária, libertadora. 


Disse para Maria Carpi e repito: melhor livro do ano. 


Bitols, você é cin. Até meu nascimento foi uma mentira. Para onde vai o tempo senão para dentro. Mais máfia que família. Um bebê famoso pelo silêncio. Inaugurei o piche com a pele. Só a música me enxerga. Não dei vexame na infância. Gente que partiu de mim gente que mandei embora. É a aveia que engrossa o magro leite da minha mãe. Eu mentia ainda está quente ainda está quente. Meu vestido de baile foi o lençol. Meu cachorro morreu de paternidade. Joguei-me no rio e não tentei nadar. Ainda me esperam como nenhum homem me esperou. Queria virar sereia. A mãe era da casa. O último beijo a gente também não esquece. 


Nem precisa ir até o fim: gosto de todo o livro. 


Beijão 




E no próximo email ele colocou um porém delicioso:




Bandoleiro, fora da lei, grafei estréia com acento agudo. Azar fesquinho do acordo em vigor: tua estréia no restô francês, com direito a foto de leitor embasbacado, entre móveis nobres, numa tarde tíbia, deve ser com acento! Pronto. Falei. 




Uma maravilha. Eu amei. Também falei. <3 


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